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Fique por dentro do universo Harley-Davidson!
15/03/2018
A equipe de pesquisa monitorou a atividade cerebral e a frequência cardíaca dos participantes do estudo, bem como os níveis de adrenalina, noradrenalina e cortisol. Eles foram submetidos a passeios de carro e de moto. A atividade cerebral e os níveis hormonais dos participantes foi observada antes, durante e depois de pilotar uma moto, dirigir um carro e descansar. Ao andar de moto, os participantes experimentaram maior foco sensorial e resistência à distração.
Segundo o doutor Don Vaughn, neurocientista que liderou a pesquisa, atualmente “os níveis de estresse, especialmente entre os jovens adultos, continuam aumentando e as pessoas estão procurando formas de melhorar sua saúde mental e física. Até recentemente, a tecnologia para medir rigorosamente o impacto no cérebro de atividades como o motociclismo não existia”, que completou ainda que “o cérebro é um órgão incrivelmente complexo e é fascinante investigar rigorosamente os efeitos físicos e mentais que os motociclistas relatam”.
Portanto o estudo concluiu que o motociclismo aumentou as métricas de foco e atenção e diminuiu os níveis relativos de cortisol, um marcador hormonal de estresse. O pesquisador e professor da UCLA, dr. Mark Cohen ressalta ainda a importância do que foi descoberto: “enquanto os cientistas estudam há muito tempo a relação entre respostas cerebrais e hormonais à atenção e ao estresse, fazê-lo em condições da vida real como essas é raro”. “Nenhuma experiência de laboratório pode duplicar os sentimentos que um motociclista teria na estrada.”
“As diferenças nas respostas neurológicas e fisiológicas dos participantes entre a pilotagem de uma moto e outras atividades medidas foram bastante pronunciadas”, continuou Vaughn, líder do grupo de pesquisa. “O que pode ser significativo para reduzir o estresse do dia a dia.”
Os dados são de fato impressionantes, o estudo concluiu que o nível de estresse nos participantes que andaram de moto baixou até 28% e fez os níveis de adrenalina aumentarem 27%, o equivalente à prática de exercício leve. Além disso, o foco sensorial e a atividade cerebral de quem pilotou melhorou significativamente.
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Fonte:
Equipe MOTO.com.br / Agência Infomoto