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Fique por dentro do universo Harley-Davidson!
27/06/2019
Modelo, uma das novidades da fabricante para 2019, destaca-se por permitir ao motociclista rodar com tranquilidade pela cidade e oferecer espaço para bagagem.
Em 2019 a Harley-Davidson trouxe novidades para o mercado brasileiro: a forte FXDR 114, que impressiona pelo torque que entrega, a Iron 1200 – que ainda será avaliada pelo MOTO.com.br – e a Sport Glide. E é esta nova integrante da família Softail o objeto de avaliação neste teste.
No primeiro olhar, o que se destaca na Harley-Davidson Sport Glide é a presença de uma pequena carenagem na dianteira e alforjes laterais na traseira, detalhes que deixam a integrante da família Softail próxima das primas da família Touring. Combinados os alforjes permitem ao piloto levar até 25,5 litros de bagagem.
Um dos trunfos da Harley-Davidson Sport Glide é a facilidade para retirar tanto a carenagem quanto os alforjes, o que dá uma cara totalmente diferente à motocicleta. De uma quase Touring, a Sport Glide vira uma moderna integrante da família a qual ela pertence de fato, a Softail.
Sem os equipamentos, é possível rodar com a Sport Glide no trânsito pesado de uma cidade como São Paulo sem grandes dificuldades. A moto parece mais leve do que os 317 quilos em ordem de marcha indicam e o assento a 680 mm do solo facilita a vida do piloto nas manobras, além de passar confiança.
A Harley-Davidson Sport Glide é equipada com o Milwaukee Eight 107, de 1.745 cm³ de cilindrada. A geração atual de motores da família Milwaukee Eight conta com balanceiros para reduzir o nível de vibração. O trabalho da fabricante neste sentido deu bons resultados e a vibração é quase nula se comparada às motos mais antigas da marca.
Os dados de potência não são divulgados pela Harley, mas os 14,88 kgf.m de torque chegam nos 3.250 giros e proporcionam vigorosas arrancadas e retomadas, o que é extremamente útil quando o piloto decide pegar a estrada com a Sport Glide. Potência e torque sobram para rodar na velocidade máxima permitida nas estradas brasileiras. Afinal, como toda Harley-Davidson que se preze, essa moto tem na rodovia o habitat natural.
Com o conjunto de suspensão com garfo invertido na dianteira e balança monoamortecida na traseira – de pré-carga facilmente ajustável através de um mecanismo localizado no lado direito, abaixo do assento – a Sport Glide se mostra firme nas curvas e mudanças de direção, justificando o uso do ‘Sport’ no nome.
Para parar a Sport Glide, a Harley-Davidson optou por disco único de 300 mm na dianteira e de 292 mm na traseira – na frente, pinça de quatro pistões, enquanto atrás a pinça possui dois pistões. O conjunto está bem dimensionado e dá conta do recado quando exigido.
Embora não seja o primeiro detalhe que vem à mente de quem procura uma Harley-Davidson, o consumo de combustível é um item a se pensar, especialmente para fins de autonomia, pois quem busca uma motocicleta como a Sport Glide certamente tem uma viagem como objetivo em algum momento.
Rodando de forma suave e combinando uso urbano e rodoviário, a Sport Glide registrou média de 20 km/l em nosso teste. Podendo ser abastecida com até 19 litros, a moto supera os 380 quilômetros de autonomia.
O painel, composto por velocímetro analógico e um pequeno mostrador digital, fica localizado no topo do tanque de combustível e pode exibir a autonomia estimada, marcha utilizada e a rotação do motor. Devido ao local no qual foi instalado, visualizar o painel é um pouco desconfortável durante a pilotagem.
Nada que comprometa, porém, a vida do piloto. A ergonomia para o piloto, por outro lado, é um ponto forte da Sport Glide. Diferente da FXDR 114, também da família Softail e que tem uma posição de pilotagem que deixa pilotos ‘baixinhos’ mais ‘esticados’, a Sport Glide ‘encaixa’ muito bem mesmo para a estatura média do brasileiro, que é 1,70m – coincidentemente, a altura do piloto deste teste. O garupa, no entanto, pode se incomodar um pouco com o assento pequeno.
Em linhas gerais, a Harley-Davidson Sport Glide agrada bastante pela versatilidade, facilidade de pilotagem, desempenho e ergonomia para o piloto, mostrando-se uma boa opção para quem quer uma moto pronta para viajar e que não seja tão grande (e pesada) como uma Touring.
Motor’: | Milwaukee-Eight® 107 |
Diâmetro do Pistão: | 100 mm |
Curso do Pistão: | 111 mm |
Cilindrada: | 1.745 cm³ |
Relação de Compressão: | 10,0:1 |
Sistema de Combustível: | Injeção eletrônica de combustível por portas sequenciais (ESPFI) |
Escapamento: | 2 em 1,catalisador no silenciador |
Torque do Motor – Método de Teste: | EC 134/2014 |
Torque do Motor 2: | 146 Nm |
Torque do Motor (rpm): | 3.250 |
Ângulo de Inclinação, Dir. (Graus): | 27.9 |
Ângulo de Inclinação, Esq. (Graus): | 28.7 |
Comprimento: | 2.325 mm |
Altura do Assento, Descarregada: | 680 mm |
Distância do Solo: | 120mm |
Ângulo da Coluna de Direção (Graus): | 30° |
Trail: | 150mm |
Distância entre Eixos: | 1.625 mm |
Pneu Dianteiro (Especificação): | 130/70B18 63H BW |
Pneu Traseiro (Especificação): | 1180/70B16 77H BW |
Capacidade de Combustível: | 18,9l |
Capacidade de Óleo (com filtro): | 4,7l |
Peso Seco: | 304 kg |
Peso em Ordem de Marcha: | 317 kg |
Acionamento Primário: | Corrente, relação 34/46 |
Relação da engrenagem – 1a marcha: | 9,311 |
Relação da engrenagem – 2a marcha: | 6,454 |
Relação da engrenagem – 3a marcha: | 4,793 |
Relação da engrenagem – 4a marcha: | 3,882 |
Relação da engrenagem – 5a marcha: | 3,307 |
Relação da engrenagem – 5a marcha: | 2,79 |
Roda Dianteira (Estilo): | Black, machine highlighted, Mantis cast aluminum |
Roda Traseira (Estilo): | Black, machine highlighted, Mantis cast aluminum |
Freios (Tipo de Cáliper): | Dianteiro fixado com 4 pistões e traseiro flutuante com 2 pistões |
Luzes (de acordo com normas nacionais), lâmpadas indicadoras: | Farol alto, piscas, ponto-morto, baixa pressão de óleo,diagnóstico do motor, iluminação auxiliar, viagem em cruzeiro, ABS, segurança, baixa tensão da bateria, baixo nível de combustível |
Medidores: | Velocímetro analógico de 5 polegadas com indicador de marcha, odômetro, nível de combustível, relógio, odômetro parcial, indicador de consumo de combustível e tacômetro digitais |
Fonte:
Equipe MOTO.com.br