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Fique por dentro do universo Harley-Davidson!
24/09/2021
Com sua inseparável Lulu da Pomerânia na garupa, a Diretora Executiva da Brasília Harley-Davidson mostra para o que veio: quebrar tabus.
Ao pensar na H-D, muita gente diria que a imagem é de um homem barbudo de meia idade usando roupas de couro, mas não quando a Marcela entra em cena como a única mulher do ramo na capital do país. Confira um pouquinho da entrevista que ela concedeu à revista britânica Real Hedoines:
Você é Diretora Executivo da Harley-Davidson de Brasília há dois anos, conte-nos um pouco sobre o que você faz?
"Eu me envolvo em tudo! Marketing, vendas, eventos - literalmente qualquer coisa. As pessoas têm essa imagem da Harley-Davidson, mas a marca mudou. É um mercado totalmente novo e não se trata apenas de motocicletas, é todo o estilo de vida - a maneira como você se veste e tudo mais. É muito divertido e estamos constantemente tentando atrair os mais jovens, público com quem estamos conquistando muito sucesso."
Sua carreira começou no setor bancário, mas como você mudou para a Harley-Davidson? Você sempre se interessou pela marca? O que te atraiu na empresa?
"Minha família tem 20 concessionárias em diferentes cidades, uma delas é a Harley-Davidson. Meu pai é o CEO, e quando voltei para fazer crescer o negócio da família, ele achou que a melhor opção para mim era aqui - e felizmente ele estava certo! Muita gente sonha em ter uma H-D, ela representa liberdade e união, e isso é o que adoro na marca. É sobre realizar os sonhos das pessoas. Inclusive, temos muitas mulheres que dirigem Harleys por aqui, são as chamadas “Ladies of Harley”. Aqui em Brasília temos um grande grupo com cerca de 100 pessoas que pedalam juntas. É ótimo fazer parte disso! As motos não são só para homens - muitas mulheres compram os maiores modelos, e eu adoro isso porque surpreende muita gente."
Conte-nos algo sobre a Harley Davidson que muitas pessoas não sabem.
"Não se vendem sozinhas, é preciso muito trabalho. Acho que as pessoas pensam que minha vida é divertida, mas na verdade é bem exigente. Tem muita coisa para organizar e muito para fazer, mas eu amo o que faço. São vários componentes diferentes nas lojas - motocicletas, atendimento, boutique, coleções - e tenho que tomar muitas decisões aqui. Temos que pensar nos rides, na segurança dos pilotos, etc. É a paixão de muita gente, e vale a pena. Você pode testemunhar alguém que desejou uma H-D a vida inteira realizando o sonho de comprá-la. Nós incentivamos essas pessoas, é incrível!"
Como é o equilíbrio de gênero na H-D? Imagino que seja dominado por homens, correto? Em caso afirmativo, isso afeta ou beneficia você de alguma forma?
"Bem, eu sou a única mulher do ramo em Brasília. Ao redor do mundo também não existem muitas mulheres na minha posição, mas isso está mudando. E em termos de público, temos cerca de 60% homens e 40% mulheres. Ou seja, elas são muitas. É comum ver mulheres que andavam na garupa do marido ou do namorado decidindo comprar sua própria Harley depois de algum tempo. É uma coisa muito boa de se ver."
Você acha que é desafiador enfrentar um negócio dominado por homens?
"Sempre enfrentei isso - mesmo quando trabalhei no banco. Acredito que alguns clientes tenham se sentido inseguros, a princípio, mas não diria que eles não gostaram. Quando perceberam que eu estava à altura do trabalho, essa insegurança desapareceu.
Também sou muito próxima à minha equipe - não me comporto como se fosse superior. Principalmente quando comecei, porque eu precisava pedir ajuda a eles. Mudei minha mesa para a área de vendas, onde minha equipe estava. Eu basicamente não tenho mais meu próprio escritório, mas é muito melhor assim, porque não estou separada do meu time ou dos clientes."
Você mencionou o seu trabalho no banco. Quais foram as maiores lições que você tirou dessa experiência?
"Bem, nessa área você lida muito com situações de crise, então tem que aprender com elas. Eu vejo isso como uma oportunidade para se reconstruir e pensar fora da caixa - assim como todos nós fizemos durante a pandemia, por exemplo. É sobre ser adaptável, você tem que ser capaz de recriar a si mesmo."
Conte-nos um pouco sobre o seu estilo de vida.
"Eu era dançarina profissional de balllet. Além disso, eu costumava correr bastante - mais ou menos 10 km por dia. Mas hoje faço coisas diferentes, me exercito todos os dias porque me ajuda a relaxar.
Eu geralmente me levanto às 5h da manhã, medito por 30 minutos, depois faço uma hora de ioga e malho. Eu faço isso todos os dias sem falhar. É pela minha saúde mental, porque faz com que me sinta muito mais tranquila e capaz de encarar o dia."
Você acha que grande parte do seu sucesso se deve a isso?
"Sim, eu acho. Mas também à disciplina. É preciso ter disciplina, e acho que essa é a chave do sucesso."
Você anda com uma companheira muito especial, a sua Lulu da Pomerânia chamada Nena. Conte-nos mais sobre ela.
"Sim, eu ando. A Nena tem dez anos e é a parceira da minha vida (risos). Ela é muito calma e dócil, vem trabalhar comigo todos os dias. Eu a levo comigo na garupa em uma bolsa da H-D que customizei para levá-la a qualquer lugar. Eu não vou a locais que não aceitam animais."
Gostou? Ainda tem mais. Para conferir a entrevista original e completa, acesse:
Real Hedoines | Interviews With Hedoines | Marcela Costa e Silva