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Fique por dentro do universo Harley-Davidson!
19/02/2019
Muitos motociclistas não se cansam de afirmar que andar de moto é uma forma de reduzir o estresse e manter uma mente positiva e saudável. Mas, o então senso comum agora pode se apoiar nos resultados de um estudo neurobiológico conduzido pelo Instituto Semel de Neurociência e Comportamento Humano da Universidade da Califórnia em Los Angeles.
Conduzido por três pesquisadores, a pesquisa revelou evidências científicas inéditas sobre os benefícios físicos e mentais de pilotar uma moto. O estudo descobriu que o motociclismo aumentou as métricas de foco e atenção e diminuiu os níveis relativos de cortisol, um marcador hormonal de estresse.
Os pesquisadores registraram a atividade cerebral e os níveis hormonais dos participantes antes, durante e depois de pilotar uma moto, dirigir um carro e descansar. Ao andar de moto, os participantes experimentaram maior foco sensorial e resistência à distração.
Pilotar por apenas 20 minutos também produziu um aumento nos níveis de adrenalina e frequência cardíaca, bem como uma diminuição nas métricas de cortisol – reações frequentemente associadas a exercícios leves e redução do estresse.
“Os níveis de estresse, especialmente entre os jovens adultos, continuam aumentando e as pessoas estão procurando formas de melhorar sua saúde mental e física. Até recentemente, a tecnologia para medir rigorosamente o impacto no cérebro de atividades como o motociclismo não existia”, ressaltou o neurocientista Dr. Don Vaughn, que liderou a equipe de pesquisa. “O cérebro é um órgão incrivelmente complexo e é fascinante investigar rigorosamente os efeitos físicos e mentais que os motociclistas relatam”.
“Enquanto os cientistas estudam há muito tempo a relação entre respostas cerebrais e hormonais à atenção e ao estresse, fazê-lo em condições da vida real como essas é raro”, explicou o professor da UCLA e membro da equipe sênior, Dr. Mark Cohen. “Nenhuma experiência de laboratório pode duplicar os sentimentos que um motociclista teria na estrada.”
“As diferenças nas respostas neurológicas e fisiológicas dos participantes entre a pilotagem de uma moto e outras atividades medidas foram bastante pronunciadas”, continuou Vaughn. “O que pode ser significativo para reduzir o estresse do dia a dia.”
Visão geral da pesquisa
A equipe de pesquisa monitorou a atividade cerebral e a frequência cardíaca dos participantes, bem como os níveis de adrenalina, noradrenalina e cortisol. Apresentado no início deste ano, o estudo financiado pela Harley-Davidson, intitulado “Os efeitos mentais e físicos de pilotar uma motocicleta” mediu as respostas biológicas e fisiológicas de mais de 50 motociclistas experientes, usando a tecnologia de Eletroencefalografia móvel.
Destaques do Estudo:
– Pilotar uma motocicleta diminuiu os biomarcadores hormonais do estresse em 28%;
– Em média, andar de moto por 20 minutos aumentou a frequência cardíaca dos participantes em 11% e os níveis de adrenalina em 27% – semelhante ao exercício leve;
– O foco sensorial foi aprimorado ao andar de motocicleta em comparação a dirigir um carro, um efeito também observado em meditadores experientes e não-praticantes de meditação;
– Alterações na atividade cerebral dos participantes do estudo durante a pilotagem sugeriram um aumento no estado de alerta semelhante a beber uma xícara de café.
Fonte:
Equipe MOTO.com.br / Agência Infomoto