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12/01/2021
Patagônia, Los Caracoles (Mendoza/Santiago) ou Atacama? Na dúvida em qual destino investir após a retomada da rotina na pandemia? Por que não investir na América do Sul?
Confira as dicas da Head Road Captain, Cris Sade, hoje com 150 mil milhas (240 mil km) no patch. Ela já viajou 4 vezes para Argentina e Chile, 2 vezes para o Uruguai e 1 vez para o Peru, apenas falando em lugares da América do Sul, além de ter feito a Rota 66, que liga Chicago a Los Angeles/Califórnia (a mais famosa das rodovias americanas) e a Tail of the Dragon (Cauda do Dragão), rodovia com 318 curvas em 18km, ambas nos Estados Unidos.
A primeira dica é evitar percorrer rotas internacionais sozinho. Acompanhado é sempre melhor, não só para dividir as emoções e aventuras, mas também auxiliar caso ocorra qualquer imprevisto.
Deserto do Atacama
Com qual HD ir: Qualquer HD a partir das softail, por conta da maior autonomia.
Melhor época do ano: Entre Outubro e Março. As temperaturas variam entre 30/35 graus durante o dia e esfria bem à noite chegando próximo a 0º. As chances de pegar neve na estrada no alto da cordilheira é mínima.
O que não pode deixar de levar para esse destino: Roupas e acessórios para pilotagem no calor, frio, chuvas e baixas temperaturas. É importante levar também um produto para limpeza de viseiras e bolhas - pois na região denominada “Chaco” as borboletas amarelas vêm em dezenas em cima da gente e não tem como evitar.
Principal rota: Brasília - São José do Rio Preto (SP) - Foz do Iguaçu (PR) - Corrientes e Salta (Argentina).
O que encontramos quando chegamos ali: Belezas naturais próprias do local. Montanhas com picos nevados, lagoas cristalinas em meio à vulcões, salares e lagoas de sal que não deixam você afundar; Cordilheira dos Andes; areias com tons de amarelo-dourado, vermelho, cinza; erupções ao longo do dia e um imenso céu aberto para observar astros e estrelas.
Peculiaridades da estrada: Muito calor. Retas sem praticamente nada no caminho. Lugares isolados que demandam percorrer grandes distâncias em um dia para encontrar locais razoáveis de parada e apoio. No norte da Argentina existe um lugarejo chamado Pampas del Infierno, muito quente.
Dicas de parada: A cada, no máximo, 200 km é possível encontrar um posto.
Sobre a Patagônia Chilena e Argentina
Com qual HD ir: Qualquer HD a partir das Softail, por conta da maior autonomia. É possível ir de sportster? Sim, mas o risco de pane seca deve estar em mente.
Melhor época do ano: De dezembro a fevereiro, quando o verão está no auge. De novembro até o final de março/começo de abril também pode ser considerado.
O que não pode deixar de levar para esse destino: Equipamento para pilotagem no calor e moto com boa autonomia, pois são diversos os trechos com risco de não encontrar gasolina nos parcos postos.
Principal rota: Diversas opções, tanto descendo e entrando na Argentina via Uruguai como indo direto para a Argentina por Uruguaiana, por exemplo. Vai depender do roteiro que traçar e do tempo disponível para a viagem.
O que encontramos quando chegamos ali: Belezas naturais variadas e cidades muito aconchegantes e pitorescas. Também grandes centros de lazer e turismo. Lagos cristalinos e o branco dos picos nevados nas belas cordilheiras e nos vários vulcões.
Peculiaridades da estrada: Longos trechos com poucos postos ou com risco de não ter gasolina. Fortes ventos que, quando contrários, irão fazer a gasolina sumir do tanque. Serras deliciosas de pilotar. Passagens por inúmeras pequenas cidades.
Dicas de parada: Na parte argentina, estão as cidades de Nuquén, Rio Negro, Chubut, Santa Cruz e a parte leste da Tierra Del Fuego. Na chilena, a região de Los Lagos, Chiloé, Puerto Montt e o sítio de Monte Verde.
Visitar a região conhecida como a Rota dos 7 Lagos, entre San Martin de Los Andes e Villa La Angostura. O percurso, de 110 km de extensão, é 100% asfaltado entre montanhas e lagos.
Sobre Los Caracoles - Mendoza/Santiago
Com qual HD ir: Qualquer HD a partir das softail, por conta da maior autonomia.
Melhor época do ano: De dezembro a fevereiro, quando o verão está no auge. De novembro até o final de março/começo de abril também pode ser considerado.
O que não pode deixar de levar para esse destino: Roupa de pilotagem para calor.
Principal rota: É possível partir de Santiago para Mendoza ou vice-versa.
O que encontramos quando chegamos ali: Cidades grandes de muito movimento e cultura local. Diversas Vinícolas. Museus. Vida noturna movimentada. Estação de esqui com hotéis luxuosos e teleféricos; montanhas cobertas de gelo, Túnel Internacional Cristo Redentor com 3.080 metros de comprimento, Pico do Aconcágua (o ponto mais alto das Américas) e formações rochosas.
Peculiaridades da estrada: Frio e calor, além das Cordilheiras. O trecho tem 29 curvas sinuosas e fechadas, sob 3.175 metros acima do nível do mar.
Dicas de parada: O trecho de Santiago a Mendoza, passando pela Estrada de Los Caracoles, tem um total de 362 km. É uma viagem de aproximadamente 5h, passando por paisagens deslumbrantes e muitas atrações no meio do caminho.
Para todos os casos, lembre-se de levar passaporte e documento de seguro para terceiros (é exigência dos países por onde vai rodar - Carta Verde - Soapex). Se for levar identidade, precisa estar em bom estado, ter no máximo 5 anos e ser civil. Mas o melhor mesmo é o passaporte.
A Permissão Internacional para Dirigir (PID) pode ser obrigatória em alguns países, é recomendado que tire o documento para evitar problemas. Acesse o site do Detran/DF para saber como emitir o registro - que terá a mesma validade da Carteira Nacional de Habilitação.
Por Deborah de Salles com contribuição de Cris Sade - Assessoria de imprensa Brasília Harley-Davidson